Através desse projeto, a ASLOB estima atender, diariamente, com atividades pedagogicamente coordenadas, a 100 crianças e adolescentes; E a 40 mães, com atividades de capacitação profissional para a geração de renda.

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JUSTIFICATIVA

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Há alguns anos, a atividade econômica da cidade de Buritis era o trabalho com a madeira da Amazônia. Hoje, após o desmatamento, a situação econômica é precária, o desemprego é alto nas camadas mais desfavorecidas e não há uma perspectiva de mudança deste cenário. É comum situações em que pai, mãe e filhos menores são obrigados a se submeterem a subempregos para que possam subsistir. Além do mais, a baixa qualificação profissional os condena a trabalharem em serviços mal remunerados.

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Em Buritis, o turno escolar não é integral, a qualidade da educação deixa muito a desejar, a evasão escolar é grande e não existem equipamentos urbanos, comunitários culturais e esportivos que atendam à população, principalmente a crianças e adolescentes durante o tempo em que se encontram fora da escola, nos finais de semana e férias escolares. O lazer se resume à TV e à rua, o que compromete a formação escolar, cultural e os transforma em presas fáceis da criminalidade.

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Para interferir nesse cenário, a Pequena Obra da Divina Providência, elaborou e realiza em um ambiente seguro e saudável, o projeto A Beleza Que Salva o Mundo.

 

OBJETIVOS
 

O projeto A Beleza Que Salva o Mundo/ ASLOB pretende:

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1. Oferecer uma infraestrutura ecologicamente inteligente com 4 salas, uma área de serviços e um pátio, para o atendimento de 100 crianças e 40 mães em atividades assistenciais, socioculturais, esportivas e de capacitação profissional. A própria ocupação do espaço (a construção do prédio) foi realizada com total respeito ao meio ambiente e com o uso de técnicas locais que permitam economizar os recursos naturais, de modo que, o prédio em si mesmo, eduque a população no sentido de formar cidadãos conscientes da necessidade de um desenvolvimento sustentável;

 

2. Oferecer uma quadra poliesportiva para educar e favorecer um bom desenvolvimento físico e emocional dos assistidos. Criar um espaço para a integração social, formar vínculos familiares e comunitários, socializar, melhorar da autoestima dos alunos, promover o aprendizado, o bem-estar físico e emocional e o respeito às regras. Além, é claro, de inculcar os valores positivos inerentes aos esportes coletivos;

 

3. Atender a duas turmas, de 25 crianças cada, de 6 a 12 anos, de segunda-feira à sexta-feira, na parte da manhã, para aulas de reforço escolar e atividades esportivas e culturais extracurriculares, consistentes em: aulas de violão, leitura, audições musicais, projeções de filmes e documentários, artes, educação ambiental, informática e esportes;

 

4. Atender a duas turmas de 25 adolescentes cada, de 12 a 17 anos, de segunda-feira à sexta-feira, na parte da tarde, para aulas de reforço escolar e atividades esportivas culturais extracurriculares consistentes em: aulas de violão, leitura, audições musicais, projeções de filmes e documentários, artes, educação ambiental, informática e esportes;

 

5. Oferecer recreação esportiva para os assistidos e seus familiares nos finais de semana, feriados e férias escolares para lhes assegurar um espaço de lazer, tendo em vista que a cidade nada proporciona nesse sentido para crianças e adolescentes. Retirá-los das ruas e do alcance da violência. Proporcionar um convívio comunitário baseado no respeito às regras e ao próximo;

 

6. Ministrar curso capacitação profissional na fabricação de terços artesanais, confeccionados com sementes da Amazônia, para 40 mães, três vezes por semana;

 

7. Articular a criação de uma cooperativa para a comercialização da produção de terços a fim de manter a oficina e gerar renda para as mães;

 

8. Ministrar capacitações teóricas quinzenais de formação para as mães (algumas abertas também aos pais) sobre variados temas técnicos relacionados às atividades desenvolvidas nas oficinas de qualificação profissional, arte sacra, ecologia, desenvolvimento sustentável, empreendedorismo, mercado de trabalho, precificação, vida familiar, etc. As palestras visam a proporcionar conhecimentos técnicos, culturais e pessoais para que elas possam, de fato, serem capazes de conquistarem a autonomia necessária para terem uma vida plena.